quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

LIDERANÇA PESSOAL - NÃO JULGAR

 







É comum  a tendência para pôr «rótulos» nas pessoas, em função da idade, do sexo, da raça ou do estatuto social. Julgar os outros é fraqueza e tentação permanente.
  Há pessoas que julgam os outros de modo superficial e apressado, apenas com base na imagem exterior, como se a aparência (o modo de vestir, o modo de falar, a postura do corpo...) fornecesse indicações seguras sobre a personalidade. Esquecem uma verdade elementar: «as aparências iludem ».
  O maior perigo vem dos preconceitos e da subjectividade. De facto, muita gente vê as palavras as ações dos outros à luz dos seus pensamentos e das suas motivações pessoais. Vê a realidade com o colorido das suas emoções. Assistimos, assim, às paixões cegas de pessoas que só encontram virtudes ou defeitos, consoante as suas simpatias. Se gostam de alguém, interpretam todos os comportamentos de forma positiva. Compreendem e desculpam. Só veem qualidades. Mas, se não gostam, fazem dos mesmos comportamentos interpretações negativas. Censuram e condenam. Só veem defeitos.
  A pessoa sensata sabe que julgamentos precipitados conduzem, quase sempre, a situações de desconfiança, resistência à comunicação ou conflito aberto. Por isso, não arrisca. Procura julgar o menos possível. E, antes, tenta compreender e respeitar os outros.

Jorge Neves

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