segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

LIDERANÇA PESSOAL - E OS VENCIDOS SÃO...






  Vencer... Vencer... Vencer. Toda esta conversa sobre vencer dá que pensar. Apenas uma pequena percentagem tem sucesso; mas então o que devem fazer todos os não vencedores, matar-se?

  Mas que pergunta! Será que só se pode querer dizer que se vê o sucesso apenas em termos económicos? Claro que não! E não tem de ser assim. 
  Eu encaro o sucesso de outra forma - passa por estabelecer objectivos pessoais e alcançá-los e (igualmente importante) desfrutar da experiência durante todo o processo.
  Vencer não tem nada - ou tudo - a ver com o emprego. Sim, pode-se vencer como um executivo numa grande empresa, mas também se pode vencer de modo igualmente significante como carpinteiro, professor ou cantor de uma banda musical. Pode-se vencer constituindo família, cuidando dos seus pais ou sendo um bom amigo - desde que esses sejam os sonhos que se escolheram. De facto os maiores vencedores do mundo são aqueles que respondem à seguinte pergunta: "ESTAREI A VIVER A VIDA QUE ESCOLHI?" Um dos maiores vencedores que eu conheço é uma pessoa que, pela sua definição económica, provavelmente não se qualificaria para tal. O Francisco licenciou-se em Coimbra. Mas, em vez de seguir uma carreira lucrativa e de prestígio, tem passado os últimos anos a ajudar os sem abrigo pelas ruas do Porto, proporcionando cuidados médicos. Tem uma vida simples, o dinheiro não é importante para ele. E, contudo, a vida do Francisco é cheia de alegria e ele é amado por todos aqueles que tiveram a sorte de o conhecer, desde pessoas da rua até aos cidadãos mais prestigiados da cidade.
  Veja-se: vencer e perder não podem ser quantificados.
  São estados de espírito e perder acontece apenas quando se desiste.
  Visto desta maneira, então, o mundo pode estar cheio de vencedores e existe espaço para todos eles.



  Jorge Neves
  

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